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    Avaliação hidrológica e ambiental de bacias hidrográficas: o caso do sudeste e sul do Brasil

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    Anais do V Encontro de Iniciação Científica e I Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2016 - 05 e 07 de outubro de 2016 – Sessão EngenhariasO aumento da frequência de precipitações de grande intensidade no sul do Brasil, somado ao constante e acelerado crescimento urbanístico, têm criado uma situação propicia para o acontecimento de inundações urbanas (IU). Além de perturbarem os serviços do ecossistema, IU causam danos materiais e vítimas humanas acabando por contribuir para aumentar progressivamente a vulnerabilidade da comunidade afetada. As infraestruturas de engenharia civil influenciam o comportamento hidrológico das bacias de drenagem visto que aumentam a velocidade do escoamento e a vazão de pico. Assim, a magnitude de impacto hidrológico provocado pelas infraestruturas da engenharia civil deverá ser avaliada a fim de se optar por soluções que minimizem as alterações no meio natural (MATA-LIMA; SILVA; RAMINHOS, 2006, p.42). O trabalho foi realizado com o objetivo de realizar a análise fisiográfica completa da bacia estudada, estimar as vazões para diferentes períodos de retorno, representar o hidrograma de escoamento e avaliar o risco associado às inundações

    Gestão do risco de desastres hidrometeorológicos em bacias hidrográficas

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    Anais do V Encontro de Iniciação Científica e I Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2016 - 05 e 07 de outubro de 2016 – Sessão EngenhariasOs eventos naturais geofísicos assumem proporção de desastres nas áreas onde há elevado número de pessoas e bens (e.g. infraestruturas) expostos ao risco (ALCÁNTARA- AYALA, 2002: 107). Os desastres assumem magnitudes significativas nos aglomerados urbanos densos, conforme destacado por Marcelino (2008: 5). Segundo GUHA-SAPIR et al. (2015: 1), mas de 47,2% do total de desastres são de origem hidrológico e 36,4% correspondem a desastres meteorológicos. Nesse sentido os desastres hidro-metereologicos devem merecer grande atenção da parte da comunidade técnico-cientifica como forma de promover ações que visem reduzir a vulnerabilidade das regiões afetadas. Assim, no âmbito do trabalho pretende-se: (1) realizar a análise fisiográfica completa das bacias com histórico de inundações; (2) estimar as vazões para diferentes períodos de retorno através de vários métodos; (3) representar o hidrograma unitário sintético do escoamento; e (4) estimar o risco associado ao dimensionamento de infraestruturas de drenagem para vários períodos de retorno

    A generalized framework to expand incomplete phylogenies using non-molecular phylogenetic information

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    Aim: The increasing availability of molecular information has lifted our understanding of species evolutionary relationships to unprecedent levels. However, current estimates of the world's biodiversity suggest that about a fifth of all extant species are yet to be described, and we still lack molecular information for many of the known species. Hence, evolutionary biologists will have to tackle phylogenetic uncertainty for a long time to come. This prospect has urged the development of software to expand phylogenies based on non-molecular phylogenetic information, and while the available tools provide some valuable features, major drawbacks persist and some of the proposed solutions are hardly generalizable to any group of organisms. Innovation: Here, we present a completely generalized and flexible framework to expand incomplete phylogenies. The framework is implemented in the R package “randtip”, a toolkit of functions that was designed to randomly bind phylogenetically uncertain taxa in backbone phylogenies through a fully customizable and automatic procedure that uses taxonomic ranks as a major source of phylogenetic information. Although randtip can generate fully operative phylogenies for any group of organisms using just a list of species and a backbone tree, we stress that the “blind” expansion of phylogenies using “quick-and-dirty” approaches often leads to suboptimal solutions. Thus, we discuss a variety of circumstances that may require customizing simulation parameters beyond default settings to optimally expand the trees, including a detailed step-by-step tutorial that was designed to provide guidelines to non-specialist users. Main Conclusions: Phylogenetic uncertainty should be tackled with caution, assessing potential pitfalls and opportunities to optimize parameter space prior to launch any simulation. Used judiciously, our framework will help evolutionary biologists to efficiently expand incomplete phylogenies and thereby account for phylogenetic uncertainty in quantitative analysesMinistry of Science and Innovation of Spain, Grant/Award Number: CGL2017- 86926-P; Regional Government of Madrid, Spain, Grant/Award Number: CM/ JIN/2019-00

    REFLEXÕES SOBRE A EVOLUÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E DA POLÍTICA SOCIAL EM PORTUGAL

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    Este trabalho analisa a evolução da política e serviço social em Portugal desde a década de 60 até a atualidade estabelecendo o paralelismo com o contexto europeu. São tratados os aspetos relacionados com as tendências e prioridades das políticas sociais, a consolidação da profissão dos assistentes sociais, os riscos sociais, bem como os indicadores sociais de intervenção do Estado. Finalmente, apresenta-se uma perspetiva integradora da evolução da situação nas várias vertentes

    Acoustic indices as proxies for biodiversity: a meta-analysis

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    As biodiversity decreases worldwide, the development of effective techniques to track changes in ecological communities becomes an urgent challenge. Together with other emerging methods in ecology, acoustic indices are increasingly being used as novel tools for rapid biodiversity assessment. These indices are based on mathematical formulae that summarise the acoustic features of audio samples, with the aim of extracting meaningful ecological information from soundscapes. However, the application of this automated method has revealed conflicting results across the literature, with conceptual and empirical controversies regarding its primary assumption: a correlation between acoustic and biological diversity. After more than a decade of research, we still lack a statistically informed synthesis of the power of acoustic indices that elucidates whether they effectively function as proxies for biological diversity. Here, we reviewed studies testing the relationship between diversity metrics (species abundance, species richness, species diversity, abundance of sounds, and diversity of sounds) and the 11 most commonly used acoustic indices. From 34 studies, we extracted 364 effect sizes that quantified the magnitude of the direct link between acoustic and biological estimates and conducted a meta-analysis. Overall, acoustic indices had a moderate positive relationship with the diversity metrics (r = 0.33, CI [0.23, 0.43]), and showed an inconsistent performance, with highly variable effect sizes both within and among studies. Over time, studies have been increasingly disregarding the validation of the acoustic estimates and those examining this link have been progressively reporting smaller effect sizes. Some of the studied indices [acoustic entropy index (H), normalised difference soundscape index (NDSI), and acoustic complexity index (ACI)] performed better in retrieving biological information, with abundance of sounds (number of sounds from identified or unidentified species) being the best estimated diversity facet of local communities. We found no effect of the type of monitored environment (terrestrial versus aquatic) and the procedure for extracting biological information (acoustic versus non-acoustic) on the performance of acoustic indices, suggesting certain potential to generalise their application across research contexts. We also identified common statistical issues and knowledge gaps that remain to be addressed in future research, such as a high rate of pseudoreplication and multiple unexplored combinations of metrics, taxa, and regions. Our findings confirm the limitations of acoustic indices to efficiently quantify alpha biodiversity and highlight that caution is necessary when using them as surrogates of diversity metrics, especially if employed as single predictors. Although these tools are able partially to capture changes in diversity metrics, endorsing to some extent the rationale behind acoustic indices and suggesting them as promising bases for future developments, they are far from being direct proxies for biodiversity. To guide more efficient use and future research, we review their principal theoretical and practical shortcomings, as well as prospects and challenges of acoustic indices in biodiversity assessment. Altogether, we provide the first comprehensive and statistically based overview on the relation between acoustic indices and biodiversity and pave the way for a more standardised and informed application for biodiversity monitoringThis study was supported by a research project funded by the Comunidad de Madrid and the European Social Fund (PEJ2018-AI/AMB-9957, to D. L.). We thank Camille Desjonquères for her valuable comments on the study design, Alison Cooper for her exhaustive and insightful revision of the manuscript, and anonymous reviewers for their significant contribution. I. A. and L. S. M. S. acknowledge research grants provided by the Comunidad de Madrid (PEJ-2018-AI/ AMB-9957, to D. L.) and the Ministerio de Economía, Industria y Competitividad of Spain (PEJ-2018-004603-A, to D. L.), respectively, together with the support of the European Social Fund. H. L. was supported by the FPI program of the Ministerio de Ciencia e Innovacion of Spain (grant CGL2017-86926-P). D. L. also acknowledges a postdoctoral grant provided by the Comunidad de Madrid (2020-T1/AMB-20636, Atraccion de Talento Investigador, Spain) and a research project funded by the Ministerio de Economía, Industria y Competitividad (CGL2017-88764-R, MINECO/AEI/FEDER, Spain

    Mitigação de desatres em areas urbanas e construção de cidades resilientes

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    Anais do VI Encontro de Iniciação Científica e II Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2017 - 04 a 06 de outubro de 2017 - temática EngenhariaCon la aceleración del crecimiento urbano sumado a los cambios climáticos y las incertidumbres generadas por esta alteración global, aumentan las situaciones de riesgo debido al grave aumento de la vulnerabilidad del medio urbano (Serré et al. 2017). Frente a esta situación de riesgos más frecuentes y ciudades más vulnerables, es necesario encontrar soluciones adaptables a tales eventos, o sea tornar las ciudades más resilientes a los mismos. El concepto de ciudad resiliente abarca no sólo las medidas de mitigación estructurales, o sea las infraestructuras civiles, también abarca las medidas no estructurales (sistemas de alerta, educación, entre otros)Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação Araucária; Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR

    Aplicação e validação de um simulador estocástico de variáveis climáticas. O caso da precipitação

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    [PT] A carência de informação meteorológica é uma realidade comum a todas as regiões de Portugal. Muitos são os estudos que estão condicionados a esta lacuna o que conduz, mormente, à realização de estudos e projectos revestidos de incertezas e, talvez, à inibição de certas intervenções no âmbito da Hidrologia e Hidráulica. Neste trabalho descrevem-se a metodologia e os dados necessários para o ajustamento e aplicação do gerador climático CLIGEN no Sul de Portugal (VALE FORMOSO). Avalia-se a performance do CLIGEN na simulação da precipitação diária e mensal. A importância do conceito da normal climatológica é outro aspecto evidenciado no âmbito deste trabalho. Apresentase a análise de sensibilidade do modelo aos diferentes parâmetros de entrada – considerando três períodos distintos de registos de dados climáticos (10, 20 e 30 anos). O CLIGEN gera parâmetros climáticos indispensáveis para a aplicação de vários modelos hidrossedimentológicos dentre os quais se destacam o WEPP (Water Erosion Prediction Project), EPIC (Erosion/ Produtivity Impact Calculator), SWRRB (Simulator for Water Resources in Rural Basins), AGNPS (Agricultural Nonpoint Source Pollution Model) e CREAMS (Chemicals, Runoff, and Erosion from Agricultural Management System). Este estudo permitiu concluir que o modelo reproduz de modo significativo o padrão da precipitação e também evidencia que a extensão da série de precipitação considerada exerce considerável influência nos resultados.Fernandes Lima, HM.; Pereida Da Mata, I.; Fernandes Lima, AV. (2005). Aplicação e validação de um simulador estocástico de variáveis climáticas. O caso da precipitação. Ingeniería del agua. 12(1):27-37. https://doi.org/10.4995/ia.2005.2549OJS2737121Arnold, J.G. & Williams, J.R. (1989). Stochastic Generation of Internal Storm Structure. Trans. ASAE, Vol. 32, Nº 1. pp. 161-166.Arnold, J.G., Williams, J.R., Nicks, A.D. & Sammons, N.D. (1990). SWRRB, A Basin Scale Simulation Model for Soil and Water Resources Management. Texas A&M University Press. 236p.Atkinson, A.C. & Pearce, M.C. (1976). The Computer Generation of Bet, Gamma, and Normal Random Variables, J. Roy. Statist. Soc., A139, pp. 431-448.Bailey, N.T.J. (1964). The Elements of Stochastic Processes, John Wiley, New York.Dagpunar, J. (1988). Principles of Random Variate Generation, Clarendon Press, Oxford.IM (2002). Informação Climática. Instituto de Meteorologia (IM). http://www.meteo.pt/. Acedida no dia 06/03/2002.INMG (1990). O Clima de Portugal. Fascículo XL, Volume 4 - 4ª Região. Normais Climatológicas da Região de «Alentejo e Algarve», correspondentes a 1941 - 1970, Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), Lisboa.Jhonson et al. (1996). Stochastic Weather Simulation: Overview and Analysis of Two Commonly Used Models, Journal of Applied Meteorology, Vol.35, OctoberLaw, A.M. & Kelton, W.D. (1991). Simulation Modeling and Analysis, 2nd edition, McGraw-Hill, New York. 759p.Nash, I.E. & Shutcliff, I.V. (1970). River Flow Forecasting Through Conceptual Models, I. Journal of Hydrology, Vol. 10, pp. 282-290.Nicks, A.D. & Harp, J.F. (1980). Stochastic Generation of Temperature and Solar Radiation Data, Journal of Hydrology, Vol. 48, pp. 1-7.Nicks, A.D., Lane, L.J., Gander, G.A. (1995). "Weather Generator". In Flanagan, D.C. e Nearing, M.A. (eds), USDA - Water Erosion Prediction Project: Hillslope profile and watershed model documentation. NSERL Report No. 10. USDA-ARS National Soil Erosion Research Laboratory: West Lafayette, Indiana (USA).Peixoto, J.P & Abraham H. Oort (1991). Physics of Climate, American Institute of Physics, New York, 520 pp.Rajagopalan, B., Lall, U., Tarboton, D.G. & Bowles, D.S. (1997). 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Publicação nº 4/94, CEHIDRO - Centro de Estudos de Hidrossistemas, Instituto Superior Técnico, Lisboa.Viessman, W.Jr.; Knapp, J.W.; Lewis, G.L.; & Harbough, T.E. (1977). Introduction to Hydrology, Dun - Donnelly, New York.World Meteorological Organization, WMO (1989). Calculation of Monthly and Annual 30-Year Standard Normals, WCDP-Nº. 10, WMO-TD/Nº 341, Geneva: World Meteorological Organization.World Meteorological Organization, WMO (1995). Climatic Change, Technical Note Nº 79, WMO - Nº 195.TP100, 79 p

    Consolidação dos Sistemas de Gestão nas Empresas: Análise da Implantação dos Sistemas de Gestão Ambiental no Brasil

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    No âmbito deste trabalho foram avaliados: (1) o progresso relativo à implantação do sistema de gestão ambiental (SGA) no seio empresarial, comparativamente ao sistema de Gestão da Qualidade (SGQ); (2) a importância relativa dos sistemas de gestão em função dos setores de atividade econômica; e (3) os aspectos e impactos ambientais dominantes no setor com maior número de organizações certificadas. As pesquisas incidiram sobre a base de dados internacional (Scopus) para verificar a tendência evolutiva das publicações regionais, e a análise da evolução de organizações certificadas se baseou numa amostra de 180 organizações extraídas da base de dados do INMETRO. A identificação e a avaliação dos aspectos e impactos ambientais das organizações e as respectivas medidas mitigadoras resultaram da análise das atividades, produtos e serviços referentes ao setor de atividade econômica na qual estão enquadradas. Os resultados indicaram que o maior número de organizações certificadas estão localizadas em São Paulo (estado com maior densidade industrial) e que o setor com maior número de empresas certificadas tem como atividade a transformação industrial. Também se constatou que os aspectos ambientais desse setor são significativos porque afetam todos os componentes ambientais (água, atmosfera, solo e biota), situação que requer o monitoramento dos indicadores ambientais na região sob influência dessas empresas, como condição essencial para tomada de decisão no domínio da conservação dos serviços de ecossistemas

    Proposição de diretrizes para dimensionamento de estruturas de dissipação de energia do escoamento: contribuição para mitigação de danos e perdas em regiões de geomorfologia complexa sujeitas a desastres hidrológicosGuidelines to design energy dissipation structures: contribution to mitigate damages and losses in complex geomorphology regions subjected to hydrological disaster

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    As estruturas de dissipação de energia do escoamento (EDE) são fundamentais para prevenir a erosão e a degradação ambiental, bem como a ruptura de infraestruturas na sequência de eventos hidrológicos extremos. Este trabalho analisa diferentes soluções para dissipação de energia do escoamento, assim como os respectivos critérios de dimensionamento das estruturas, geralmente, localizadas a jusante de bueiros (culverts) que atravessam as vias de comunicação (e.g. estrada, caminho de ferro), em alguns trechos de canais (naturais ou artificiais), nas encostas íngremes, nos sistemas de rega e nos vertedores de barragem. Realizou-se uma profunda revisão bibliográfica para sintetizar o conhecimento disperso e construir um procedimento integrado – baseado nas características do escoamento e do meio ambiente – para avaliar a necessidade, selecionar e dimensionar EDE. Foram estabelecidos os domínios de aplicação das estruturas mais adequadas para diferentes condições de escoamento e características biofísicas do território (em termos da geomorfologia), atribuindo ênfase às situações de orografia complexa. Em situações de acentuada declividade das encostas e dos canais do escoamento, a solução mais adequada é aquela que evita (ou atenua significativamente) a ocorrência do escoamento em regime supercrítico. Nesse tipo de solução, incluem-se as estruturas de queda abrupta e em degraus, pois estas permitem regular a declividade, de modo a evitar trechos de aceleração além de dissiparem a energia do escoamento ao longo das quedas sucessivas. Este trabalho constitui uma ferramenta útil para os organismos públicos reguladores com responsabilidade na área de aprovação e fiscalização de projetos de infraestruturas, ordenamento do território e planejamento ambiental, assim como para os projetistas vocacionados para concepção e execução de projetos de infraestruturas de engenharias civil, ambiental e agronômica.Abstract Energy dissipation structures are essential to prevent erosion and environmental degradation as well as the breakdown of infrastructure during extreme hydrological events. This work analyzes the different solutions for the flow energy dissipation, as well as their criteria for design of structures, usually located downstream of culverts (culverts) crossing the communication routes (e.g. road, railway)in some channel(natural or artificial) sections in irrigation systems and dam spillways. Starting from the definition of the applicability of energy dissipaters (EDE), and design criteria, we propose a procedure that evaluates the need for implementation of EDE, select the appropriate type of structure, and design the structure. The research led to the description of the fields of application of the most appropriate structures for different flow and land (in terms of geomorphology) conditions giving emphasis on complex terrain situations. The combined assessment of different structures analyzed with geomorphological conditions of the regions, shows that in situations of steep slopes of the hill slopes and outlets the appropriate solution is the one that avoids (or reduces significantly) the occurrence of supercritical flow. This type of solution includes the drop structures and stepped spillways as they allow the regularization of channel slope avoiding acceleration and dissipate the flow energy. This work serves essentially as a useful tool for public regulators with responsibility in the area of approval and supervision of infrastructure projects, land use and environmental planning as well as for practitioners on the area of civil engineering, environmental and Agronomic projects

    Desenvolvimento de microempreendimentos do setor cultural na região metropolitana do Rio de Janeiro

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    O setor cultural representa quase 3% do PIB brasileiro, e emprega 5,5 milhões de trabalhadores, parte destes estão na informalidade e são "invisíveis" aos olhos do Estado. Os microempreendimentos do ramo da cultura são uma fonte de inovação a partir dos potenciais culturais locais. O objetivo desta pesquisa é capacitar a partir de uma estratégia de educação empresarial para microempreendedores culturais do Estado do Rio de Janeiro., com a finalidade de gerar novas oportunidades de negócios e renda. A pesquisa contempla as seguintes etapas/fases metodológicas: a Fase 1 compreende uma análise de dados da organização NaProCult; na Fase 2, foi elaborada um treinamento, validado por meio de um painel de especialistas; na Fase 3 realizou-se uma pesquisa-ação para a execução da capacitação, cujos resultados foram avaliados na Fase 4, por meio de um survey. Os resultados mostram que os fazedores de cultura têm pouco acesso a uma educação voltada para seus empreendimentos, como frameworks que proponham novas formas de gestão para o mercado de trabalho atual
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